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sábado, 2 de outubro de 2010


Parece brincadeira
Estamos vivendo um período político que tinha tudo para ser histórico, mas, em função de uma política governamental extremamente populista, é fadado a se transformar em uma mera solenidade de transferência de faixa presidencial.
Os brasileiros sempre fizeram parte de um povo ingênuo, portanto ser massa de manobra sempre foi a sua grande cruz a ser carregada a duras penas. Assim foi durante o regime militar, onde a realidade não era percebida, sob o jugo da força. Seguiu-se no período pós militar, considerado por muitos o período mais democrático da história política brasileira; nele foram eleitos vários tipos de presidentes: o preterido pelos congressistas (Tancredo Neves - não chegou a assumir), o primeiro preterido pelas massas populares (Fernando Collor - "quebrou" a todos com o calote da dívida externa e caiu no primeiro "impeachment" da história brasileira), o preterido pelas elites brasileiras (FHC - cumpriu oito anos de mandato - o criador do Plano Real e da política neo-liberal brasileira) e, finalmente, o preterido pelos sonhos da maioria dos eleitores (Lula - encerra o seu segundo mandato neste ano de 2010 - o Pai dos Pobres). Todos foram levados de um lado para o outro ao bel prazer das ondas da grande maré do capitalismo.
Para piorar a situação, o Presidente aponta uma sucessora completamente despreparada para exercer atividades executivas e para ter uma opinião própria sobre crescimento real e sustentável. Apesar dessa verdade, o povo brasileiro, mais uma vez, prova a sua imensa capacidade de servir como "massa de manobra" e, seguramente, irá eleger esse clone mal copiado de uma matriz puramente de faz de conta.
Que o tempo mostre ao povo o verdadeiro direcionamento do voto, este não deve ser direcionado para quem mais tem possibilidades de ganhar a eleição, mas sim para quem realmente tem mais possibilidades de nos representar de maneira efetiva e completa. Em política, nem sempre o sucessor tende a ser melhor, ou ao menos no mesmo nível do sucedido, portanto abramos bem os nossos olhos, para podermos enxergar as verdades ocultas por muros de faz-de-conta.

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