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domingo, 10 de outubro de 2010

Que venha a princesa Duda!



É engraçado como cada coisa funciona neste tal mundo tecnológico. Na minha infância, quando ouvia falar de gravidez ou quando via mulheres grávidas, ficava a imaginar como era possível um bebê caber, inteirinho, numa barriga.

Como tinha entrado? Ele comia? Bebia água? Lá dentro era escuro? Era menino ou menina?Como iria sair?

E haja pergunta para saciar a minha curiosidade natural de criança...

Lembro-me uma vez que vi a minha mãe sendo observada por quatro mulheres. Ela se encontrava deitada em sua cama, com o abdome à mostra. Em silêncio, cada uma tocava a barriga da minha mãe. Quando a última acabou, falou:

- É menina.

Quando as outras assentiram, senti que dentro de mim acontecia algo estranho e voltaram as perguntas:

Como era ter uma irmã? Ela poderia brincar comigo de bola e de pique? Iria nascer da minha cor ou da cor do meu irmão?

Aguardei ansioso pela chagada dela. Algum tempo depois ela chegou.

Era assim que se sabia do sexo de um feto naquele tempo. Tudo na base da análise visual ou tátil. Até hoje, existem localidades onde o procedimento continua sendo o mesmo. Mas com a chegada do exame de ultrassom, tudo mudou.

De acordo com o link http://pt.wikipedia.org/wiki/Ultrassonografia, o método ultrassonográfico baseia-se no fenômeno de interação de som e tecidos, ou seja, a partir da transmissão de onda sonora pelo meio, observamos as propriedades mecânicas dos tecidos. Assim, tornam-se necessários os conhecimentos dos fundamentos físicos e tecnológicos envolvidos na formação das imagens do modo pelo qual os sinais obtidos por essa técnica são detectados, caracterizados e analisados corretamente, propiciando uma interpretação diagnóstica correta.

Além disso, o desenvolvimento contínuo de novas técnicas, a saber: o mapeamento Doppler, os meios de contraste, os sistemas de processamento de imagens em 3D, as imagens de harmônicas e a elastomeria exigem um conhecimento ainda mais amplo dos fenômenos físicos.

A ultrassonografia pode contribuir como auxílio no diagnóstico médico e veterinário, sendo sua aplicação mais ampla atualmente em seres humanos. Pode acompanhar durante a gravidez o bebê desde seus primórdios ao nascimento, avaliando aspectos morfofuncionais. Permite ainda a orientação de processos invasivos mesmo antes do nascimento.

Interage e auxilia a todas as demais especialidades médicas e cada vez mais firma-se como um dos pilares do diagnóstico médico na atualidade.


A chegada dele em nosso meio veio quebrar a densa capa do mistério da vida, coisa só permitida às mulheres mais experientes até então. E atualmente, imaginem, até com "fotinha" do feto voltamos para casa.


De acordo com o exame realizado na semana passada, do figura neste post a fotinha, minha esposa me contou por telefone uma novidade:


- Vamos ter uma menina. Se prepare, pois Maria Eduarda vem aí.


Até que deu vontade de dar uns pulos de alegria, não os dei em função de estar caminhando na rua. Para nós dois foi um alívio sem tamanho, pois todos os nossos parentes e amigos ficavam o tempo todo conjecturando a respeito do sexo, quando não, através das características do ventre (formato, tamanho, etc.) ou do humor da minha esposa, afirmavam categoricamente as suas opiniões.


Acabou. Ou seja, agora tudo começou, pois podemos começar a preparar o enxoval, com as cores corretas, da pequena Duda, o quarto amor da minha vida que não se acabará nunca.

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