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sábado, 20 de novembro de 2010


Seria extremamente hilário, se não fosse ridicularmente real. Os casos de violência em sala de aula só tem aumentado, mas penso que o foco do problema está na desestruturação de duas vias que considero primordiais, a primeira é a familiar e a segunda é a educacional.

O conceito de família mudou de forma drástica nas últimas décadas. Antes o pai era o centro. Era ele quem incutia suas próprias regras, que nada mais eram que cópias das criadas pela sociedade, nas mentes da esposa e dos filhos, também era o provedor da casa. Com as vitórias conquistadas pelas mulheres, a imagem de provedor foi fracionada. Após esse evento, vieram as separações. Daí, elas tiveram de transformarem-se em pai e mãe, ao mesmo tempo. Sem contar com aquelas que mantêm, além dos filhos, os seus maridos. Portanto o tempo para educar as crianças, em casa, foi ficando cada vez mais reduzido e o problema foi passado para a escola.

A educação escolar, por sua vez, foi ficando cada vez mais assoberbada e seus desenvolvedores primários, os professores, cada vez mais estressados, passaram a cobrar respeito dos alunos e alunas. Como esses últimos poderiam respeitar se, em seu dia-a-dia em casa, não aprendiam? E os problemas foram se avolumando cada vez mais, até que o estopim acabou a bomba explodiu.

Cenas impensáveis, até então, estão se tornando corriqueiras nos meios de comunicação. É o novo jogo da educação: quem agride mais. Os pupilos estão ganhando "de lavada". São socos, tapas, empurrões, cadeiradas e até mesmo "notebookadas" são distribuídos por aqueles que deveriam, a princípio, respeitar.

Para você que leu até aqui e se indignou, parabéns. Você pode se tornar um agente de mudança para essas tristes realidades. Eduque seus/suas filhos(as), para que eles(as) não sejam cobrados(as) pela falta de educação familiar, ou seja, pela sua falta.

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