Esse cara aí crucificado sou eu. Imaginem só a situação:
Sou casado e beneficiário do Instituto de Previdência e Saúde do Estado de Sergipe (IPES). Minha esposa, que está grávida, também é estatutária, mas, pasmem, por ser "nova na casa", ou seja, por ter entrado recentemente na Secretaria de Educação não tem o direito de usufruir dos serviços da referida instituição e não pode ser minha dependente, já que somos estatutários. Desta forma, ela deverá ser amparada pelo SUS. Daí começa o drama, nosso bebê (Maria Eduarda) nascerá no final de dezembro, só não se sabe onde.
O hospital da nossa cidade (Propriá-SE) é o São Vicente de Paula. Foi reformado há quatro anos pelo então governador João Alves Filho. Quando o novo governador do Estado (Marcelo Déda, do PT) tomou posse, foi logo desfazendo o que já estava feito e emplacando uma nova reforma, esta durou os últimos quatro anos. Em campanha para a reeleição, ele garantiu que o hospital seria entregue à população no dia 30 de setembro. Não foi. Entre esse e outros motivos, ele não venceu nas urnas propriaenses.
Assim, como o parto deve ser realizado, teremos que nos deslocar para a capital. Estamos "sem eira nem beira"...
Como se não bastasse, tem uma tal de perícia! Imaginem só, perícia para grávida. Onde nós estamos?
Tenho fé no SENHOR. Esse problema vai ser resolvido da melhor forma possível. Somos brasileiros, portanto estamos sempre preparados para as intempéries provocadas pelos desmandos políticos desse nosso Brasil.
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