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domingo, 14 de novembro de 2010

Apesar de tudo, a Biologia segue firme a sua luta por uma melhor qualidade de vida.





O sofrimento humano parece nunca acabar. Essa é uma realidade muito triste, mas ao mesmo tempo o próprio homem não se cansa de buscar sua melhoria. Isso se reflete nas inúmeras descobertas científicas que existem. Dentre todas, escolhi algumas que considero essenciais:

  • Mosquitos transgênicos I: pesquisadores britânicos, de uma empresa chamada Oxitec, liderados pelo cientista Luke Alphey, criaram dois tipos de mosquitos transgênicos para engrossar o combate à dengue. No primeiro caso, eles alteraram os genes dos mosquitos machos estéreis para busquem ativamente por parceiras e essas, quando fecundadas, só produzam larvas onde a maioria morra logo após a eclosão e as demais possam sobreviver muito pouco, pois não terão asas. Já no segundo caso, eles seguiram o mesmo procedimento da pesquisa original, mas com uma importante diferença, os mosquitos transgênicos da espécie Aedes aegypti possuem uma dependência a um antibiótico específico, daí eles morrem e seus descendentes, por adquirirem sua dependência, também terão o mesmo fim. Foi realizado, nas Ilhas Kayman, um teste onde foi verificado uma redução de 80% da população de mosquitos, num período de seis meses.
  • Mosquitos transgênicos II: pesquisadores da Universidade do Arizona introduziram um gene que afeta o aparelho digestivo do inseto impedindo o desenvolvimento dos parasitas responsáveis pela malária, o Plasmodium vivax e o Plasmodium falciparum. Mas as modificações não param por aí, esses mosquitos teriam diminuída a expectativa de vida.
  • Gene responsável pela dor crônica: diversos cientistas do mundo inteiro já realizavam pesquisas genéticas a respeito da dor crônica. Embora já sabiam que algumas pessoas possuem maior predisposição do que outras, ninguém sabia as razões disso. Agora, pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, da Universidade de Toronto, do Canadá, da Sanofi-Aventis, da Alemanha e do Centro de Biologia Oral do Instituto Karolinska, da Suécia, acreditam ter encontrado essa resposta. Eles identificaram uma região do cromossomo 15 de um rato que provavelmente continha uma ou mais variantes genéticas que contribuem para a dor. Eles identificaram o gene Cacgn2 como provável responsável. Essa descoberta vai auxiliar e muito nas pesquisas de novos medicamentos contra esse mal.
  • Precisão na córnea: o equipamento de laser Femtosecond ganha atualização que resultará em uma maior precisão no corte da córnea, dividindo-a em camadas.
  • Laser na retina: o Instituto da Visão da Unifesp receberá o primeiro laser de Pascal do país, um fotocoagulador a laser indicado para tratar retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade, doenças vasculares e oclusivas da retina, glaucoma, entre outros problemas.
  • Pílula contra a esclerose: o Fingimode é a primeira droga, em forma de pílula, para tratar a esclerose múltipla. Atualmente todas as pessoas que sofrem desse mal recebem tratamento através de forma oral e intravenosa, podendo provocar um certo desconforto.
  • Dose individual: através do Citocromo P-450 - uma família de enzimas responsável pela metabolização de fármacos como antidepressivos, antiepilépticos, antipsicóticos e betabloqueadores - um novo exame de sangue pode identificar como o corpo de cada paciente metaboliza alguns tipos de remédios.
  • Preenchedor corporal: o ácido hialurônico, em forma de gel e aplicado sob a pele, passou a servir no aumento de grandes áreas corporais. Esse procedimento tem efeito prolongado (dois anos) e é contraindicado para portadores de doenças autoimunes, como o lúpus e vitiligo, além de gestantes. Até então ele era utilizado para suavizar sulcos, rugas e cicatrizes no rosto.
  • Cosméticos naturais: cada vez mais aparecem novos ingredientes naturais na indústria de cosméticos. A febre foi o chá verde, mas os grãos de café e de girassol, além de cogumelos, estão cada vez mais presentes nas formulações. Os grãos de café e de girassol, especificamente, tem sido associados a uma melhora na pele de pessoas que têm eritema (rubor). Já o cogumelo entra em cena porque uma substância antioxidante encontrada no fungo parece ser capaz de acelerar a multiplicação celular da epiderme.
Assim, dentro das nossas limitações, vamos tentando proporcionar, a nós mesmos, uma melhor qualidade de vida.

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