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sábado, 1 de janeiro de 2011

A Presidente ou a Presidenta?


Nunca antes na história desse país...

Quando o autor desta ilustre frase, o Lula, entranhou essa frase em seu íntimo, nunca mais parou de utilizá-la de forma verborrágica. O engraçado é que o agora EX, sempre a utilizava para enaltecer suas façanhas. Nunca soube porque ele não a utilizou nos casos críticos, acontecidos em seu governo. Imagine se ele falasse:

- Nunca antes na história desse país houve um partido mais mafioso que o meu;
- Nunca antes na história desse país houve um caos tão grande na saúde;
- Nunca antes na história desse país ouviu-se tanta omissão de um Presidente.

E por aí vai...

Mas voltando ao título desse post, nunca antes na história desse país, houve tanta discussão quanto a forma de tratamento ao se referir à nossa representante maior. Afinal qual dos termos é o mais correto?

Bom, para responder a essa questão há dois pontos a serem considerados:

1. O gênero - a mulher, no decorrer do século XX, foi conquistando o seu espaço na sociedade e a língua, na tentativa de acompanhar essas conquistas, foi sendo adequada. Surgiram então as juízas, as prefeitas, as delegadas, as governadoras, etc. De acordo com Paulo Flavio Ledur, autor dos livros Português Prático e Guia Prático da Nova Ortografia, a forma Presidenta é a mais adequada.

2. A estética linguística - a imprensa em geral toma a forma Presidente como um cargo, isso naturalmente é o resultado de uma sociedade calcada no machismo. Na Argentina, houve uma discussão semelhante quando Cristina Kirchner se apresentou como candidata. Com a resistência ao uso da palavra Presidenta, pelos meios de comunicação, ela bradou em um discurso como queria ser chamada se eleita:

- Presidenta! Comecem a se acostumar. Presidentaaa ... E não Presidente!

Discussões à parte, a verdade é que temos uma nova representante maior. Uma mulher está no comando. Não há o que temer. Principalmente se lembrarmos daquela mulher que comandou, ou comanda ainda, a nossa vida: A NOSSA MÃE.

Sensibilidade deverá ser a palavra de ordem. Mas, com certeza, Dilma deverá ter a famosa frase do argentino Ernesto "Che" Guevara bem calibrada dentro de sí:

Hay que endurecer-se. Pero sin perder la ternura jamás

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